sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sinfonia Noturna

Ao som daquela bateria
E acordes de piano soltos no ar
Eu sentia que nada queria
Apenas sentar-me e apreciar o luar

O som da guitarra, o agudo
O solo noturno, calmo e breve
Que para mim era tudo
Faziam da lembrança amarga, leve

Fazia me sentir em cacos
Até mesmo entro os mais fracos
Com o coração mais quebrado,
Um verdadeiro mal amado

Em meio à bela sinfonia
Não havia muita alegria
Eu não era o único abandonado
E nem o único desgraçado

Eu era apenas uma das notas
Que queria um acompanhamento
Em qualquer ritmo idiota
Que transmitisse sentimento

segunda-feira, 20 de junho de 2011

O mistério sob suas roupas

Sempre quis saber,
Como é a beleza de seu corpo
nu e sem nada a temer.

Sempre quis toca-la,
sutil e gentilmente com carinho
sem maltrata-la

Estes pensamentos me atordoam
juntos aos teus lábios que,
nunca toquei, mas que mesmo assim
me magoam.

Ocupas minha mente,
o que me aquece a alma,
enquanto me desmancho a sua frente.

sábado, 18 de junho de 2011

A escura noite

Os velhos castiçais
já não iluminavam mais
a noite era escura
eu procurava uma alma pura.

Alguém que me aceitasse
Talvez até que me amasse
Mas que não me castigasse!

Mas ninguém se importava
Enquanto a escuridão me castigava
E outra, nem sóbrio eu estava

E assim permanecí
até o amanhecer
onde finalmente percebí
não adiantava beber

Não adiantava me drogar...
Eu precisava amar





sexta-feira, 17 de junho de 2011

Seu Amor

O frio me congela,
mas a lembrança me alegra,
Quando me lembro de você,
Meu amor não consegue adormecer!

Preciso de seu amor,
para anestesiar esta dor.
Preciso que preste atenção,
por favor me de seu coração.

O meu ja é teu,
dou tudo que for meu,
mas não quero sofrimento
no meu coração, mais nenhum remendo!

Dedicado à:
G. Fotakos

quinta-feira, 16 de junho de 2011

A Rosa Negra



A beleza que apresenta,
e a cor que se ausenta,
enche minha mente
e clareia a minha frente.

O brilho e sua escuridão
Se misturam formando um belo clarão
Lembram a dama que me deixou
Lembram os prantos em que me afogou.
As alegrias que me proporcionou.

Algo agridoce e estranho,
Com os doces beijos 
E amargos abandonos.